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História

Dados Históricos da Escola Estadual Dr. José Americano Mendes

A Escola Estadual Doutor José Americano Mendes foi criada pelo Decreto n° 9.846, de 7 de junho de 1966, publicado no “Minas Gerais” do dia 8 do mesmo mês, e a autorização foi publicada no “Minas Gerais” do dia 9 de julho de 1976, instalado no dia 13 do corrente mês. Começou a funcionar em prédio alugado, localizado na Rua Santos Dummont, 471. O prédio se encontrava em estado de conservação regular, com seis salas de aula sem forro, com piso de cimento e paredes de alvenaria. No mesmo prédio funcionava o colégio Celso Brant, tendo como primeira Diretora a Professora Carmina Fagundes Soares, auxiliadas por Elizete Matos Costa Cardoso e Ophélia Ferreira Miranda de Melo.
Até dezembro de 1978, a Escola funcionou com 12 classes de 1° a 4° séries (Anos Iniciais), em dois turnos diurnos. Seus primeiros professores foram: Antonina Exaltação Marques, Laura Moreira dos Santos, Maria das Graças Pinheiro Tolentino, Maria do Carmo Matos Teixeira, Maria Lina de Oliveira, Maria Matos de Sena, Marluce Martins Oliveira, Neide Marques Corrêia, Nicy David Mendes, Silma Luíza de Oliveira, Tânia Maria Mendes e Zilda Moreira Ferraz. As primeiras serviçais que trabalharam na Escola foram: Ana de Oliveira Mendes, Adelina Moreira de Almeida e Crizalda Matos Cardoso.
Paralelamente, o Estado começou a construir o prédio próprio, situado na Rua Caiçara, 301, sendo concluído no fim de 1978. A Escola mudou para sua sede própria em fevereiro de 1979. Com a administração da segunda Diretora; a Professora Marlene Araújo dos Santos, que passou a dirigi-la, a partir de fevereiro de 1980. Na mesma época foi introduzido o terceiro turno diurno, passando a Escola a abrigar 24 turmas de 1° a 4° séries (Anos Iniciais) para atender à demanda escolar. Na gestão da Diretora Marlene Araújo dos Santos, foi construído um depósito para guardar material, com recursos arrecadados em campanhas e promoções feitas pelos funcionários e mão de obra dos próprios pais de alunos, cuja construção se fez do sistema de mutirão.
Em 1985, foi introduzida a extensão de série, com a autorização do funcionamento da 5°série (6° ano) a partir de 1985, a 6°série (7°ano) em 1986, a 7° série (8 °ano) em 1987 e 8°série (9° ano) no ano de 1988. Essas turmas passaram a funcionar no turno noturno, funcionando em quatro turmas. Em setembro de 1985 tomou posse a terceira Diretora da Escola, Professora Maria Lélia Mendes Cruz, que ficou à frente da Escola até abril de 1990. Logo em seguida, a Professora Mônica Alves dos Santos Costa foi a quarta Diretora da Escola, tendo tomado posse em abril de 1990. Ela passou a promover festas e campanhas, visando angariar fundos para substituir o alambrado, velho e desgastado, que cercava o terreno da Escola, por um muro bem alto.  Ao mesmo tempo, o Estado, em convênio com o Município, por meio do projeto “Ampliação de Prédios Escolares”, construiu mais 6 salas de aula, inauguradas em maio de 1991. Em agosto de 1991, a Professora Cordélia do Amparo Andrade assumiu a Direção da Escola, no lugar da Professora Mônica Alves dos Santos Costa, que estava gestante. Em fevereiro de 1992, tomou posse a primeira Diretora eleita para o cargo, Professora Ana Laurentina Coelho Cardoso, ficando na direção da Escola até fevereiro de 1993, quando passou a função para Silma Alves Pereira, a segunda Diretora Eleita foi a Professora Cordélia do Amparo Andrade que tomou posse em fevereiro de 1994 para um mandato de 3 anos de Diretora da Escola.
            Em 1995, a Escola funcionava em 3 turnos, sendo dois diurnos e 1 noturno, atendendo a 1.205 alunos de CBA à 8°série (9°ano), com 83 funcionários e professores. Com a criação da Escola Estadual D. Preta foi possível transferir alguns alunos da Escola, diminuindo um turno diurno. A Escola possui prédio com 13 salas de aula, sala para os professores, de supervisão, de espera, da diretoria, depósito, secretaria, biblioteca, um sanitário para os professores, 5 sanitários femininos e 4 masculinos para os alunos, cantina, refeitório e cozinha. Na parte recreativa, a Escola possui uma quadra poliesportiva, com um pátio para recreação. Em 1997, a Professora Cordélia do Amparo Andrade foi reeleita Diretora da Escola.
            Em 1999, foi eleita a Professora Elzelene Santos Soares de Sá, sendo a oitava Diretora eleita para exercer a função, quadriênio – 2000/2003, juntamente com as vices- diretoras, Vanderlice Mendes Costa e Izabel Marques. Um de seus projetos ao assumir a direção, em 12 de janeiro de 2000, foi buscar parceria de artistas da cidade e deu cara nova às salas de aula e pátios com pinturas artísticas. Sendo reeleita pela comunidade escolar para o triênio de 2011 a 2013.

IDEALIZADOR DA E.E. DR. JOSÉ AMERICANO MENDES

Sua Vida

Uilton Costa Mendes: nasceu no dia 26 de maio de 1925, na fazenda Santa Luzia, que era de propriedade de seu pai. Filho de Trajano Americano Mendes e Dona Otília Costa Mendes, o terceiro de uma família de sete filhos.
Sua primeira professora foi Dona Julieta, cuja escola funcionava onde é atualmente a loja de dona Bibi. Freqüentou a primeira escola pública do professor Chiquim Costa e Dona Alsira. Estudou até o 3° ano primário; e para fazer o 4°ano, teve que estudar em Rio Pardo de Minas. Fez o curso de admissão no colégio diocesano de montes claros, em 1939 a 1942. Terminado o ginásio, transferiu-se para o colégio Arnaldo, onde cursou até a metade do 3° ano científico, terminou o curso no colégio Afonso Arinos, em 1945.
Seu sonho era fazer engenharia, entretanto, chegou o tempo do serviço militar, foi para o exército, onde ficou dois anos. Vencido o seu tempo, pediu baixa, saiu como 3° sargento.  Desistiu de prestar vestibular para Engenharia.
O primeiro Cargo político de Uilton Costa Mendes veio com a eleição para Vice-Prefeito, com Lúcio Miranda, em 1954, na administração de 1955 a 1958. Em 1958, os companheiros o lançaram como candidato a prefeito, tendo com vice, Ageu Almeida. Exerceu o cargo de 1959 a 1962. Em 1966, foi eleito pela segunda vez Prefeito de Taiobeiras, tendo seu vice, Isalino Miranda Costa. Em 1972 foi candidato único e exerceu seu terceiro mandato de 1973 a 1977, teve como vice, Joel da Cruz Santos.
Sempre voltado para os interesses educacionais do município, Uilton Costa Mendes idealizava a fundação de uma escola que viesse atender as necessidades da população.
Buscou no ano de 1966, 1° ano do seu 2° mandato, a criação desta escola, obteve resultado positivo. Entretanto, seu sonho só foi totalmente concretizado em 1976, 10 anos depois, quando conseguiu autorização de funcionamento como consta os dados históricos deste.
Uilton Costa Mendes muito contribuiu para o desenvolvimento deste estabelecimento, como prefeito, não mediu esforços e fez deste, o lugar que sempre sonhou, então decidiu, juntamente com as autoridades da época e pessoas de representação local, prestar uma homenagem a seu falecido irmão, Dr. José Americano Mendes, atribuindo seu nome a esta escola.

(Dados retirados do livro: “Nossa Escola, Nossa História.” - Taiobeiras, novembro/97, 1° edição)

Patrono da Escola Dr. José Americano Mendes
A antiga Rua Baiana se transformou numa praça e tem o nome de “Praça Dr. José Americano Mendes”, nome também dado à Escola Estadual localizada nas esquinas das Ruas Santa Rita de Cássia, São Romão e Avenida Caiçara.
        José Americano Mendes é o 5° filho do casal Trajano Americano Mendes e de dona Otília Costa Mendes. Nasceu na fazenda Santa Luzia, na Matrona. Em 12/05/1929. Fez o curso primário até o 3° ano em Taiobeiras. Após 1945, seu pai foi com a família para Belo Horizonte para colocar os filhos na escola mais adiantada. Na capital mineira, José Americano Mendes fez o Curso Ginasial, o Científico e o cursou Direito na Universidade Federal de Minas Gerais, formando-se em advogado.
Casou-se com Hylsa Mendes Miranda Americano, a primeira filha de Lúcio Miranda e de dona Izabel Mendes RochaoHorHHhh, tendo com ela quatro filhos: Sérgio Americano Mendes, Vânia Tília Miranda, José Rafael Miranda Americano e Izabel Andrea Americano Mendes.
Depois da colação de grau, ele fez o concurso para Delegado de Polícia Civil, sendo classificado e lotado na Delegacia da Comarca de Salinas, onde exerceu o cargo por muito tempo. O cargo de Delegado de Polícia é muito difícil e espinhoso, conseguindo muitas inimizades. Ele mandou prender alguns rapazes que estavam perturbando o sossego público naquela cidade e chamou a atenção de alguns deles.
Osias de Almeida assumiu as dores do filho Evaristo Augusto de Almeida Neto, um daqueles rapazes, e passou a planejar, juntamente com o filho, o assassinato do delegado. No dia 29 de dezembro de 1970, eles conseguiram o intento; depois do jantar, Dr. José Americano Mendes tinha o hábito de dar um passeio na ponte do Rio Salinas, que liga o centro da cidade ao Bairro São Geraldo.
Naquele dia, quando o Delegado ia passando sobre a ponte, recebeu uma carga de balas de revolveres, disparado por pai e filho, estando ele desprevenido, pois estava desarmado, vindo a falecer por causa dos ferimentos profundos que recebeu. O crime, covarde e premeditado, teve uma repercussão muito grande na região e em todo Estado. Os assassinados em Salinas. O projeto de lei n°273, dando nome de “Dr. José Americano Mendes” à antiga Rua Baiana, foi apresentado pelo Vereador Porcino Cardoso Sobrinho e aprovado na sessão da Câmara de 23/11/1971.

PESQUISA DE TODO O MATERIAL ACIMA: FERNANDO ROCHA E GUSTAVO MATOS, ALUNOS DO 9º ANO - TURMA 08 (2012).